Cidades

Professores de Niterói ameaçam greve a partir de outubro

Assembleia foi realizada na sede do Sepe para discutir possível greve em outubro. Foto: Ezequiel Manhães

Professores da Rede Municipal de Niterói ameaçam entrar em greve a partir de outubro, caso suas reivindicações não sejam atendidas pela Fundação Municipal de Educação (FME).  

Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), uma paralisação de 24 horas aconteceu nesta quinta-feira (12) em ato organizado pela categoria. 

O objetivo das ações é conseguir propostas para as reivindicações, entre elas o abono funcional das faltas de greves e paralisações; correção do que consideram erro salarial de professor de nível médio; migração para 40 horas de trabalho semanal; e combate ao assédio moral. 

Além das exigências, o Sepe também quer pautas específicas como a mudança de merendeiras para cozinheiras; adicional de periculosidade para os auxiliares de portaria; e cumprimento das pautas acordadas na greve de 2018, entre elas a retomada dos kits escolares e revitalização da educação inclusiva. 

Paralisação

Segundo uma das diretoras do Sepe, Rosa Letícia, a paralisação aconteceu porque a Prefeitura marcou uma audiência com a categoria pela manhã, mas desmarcou. 

“A nossa pauta tem mais de 40 itens, mas as autoridades não têm compromisso com a educação, que está cada vez mais sucateada. No ano passado nós ocupamos o gabinete do prefeito, conseguimos uma reunião com o Rodrigo Neves, mas nada é resolvido”, afirmou. 

A Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia e a Fundação Municipal de Educação informaram em nota que todas as unidades municipais de ensino abriram nesta quinta-feira (12) e que apenas 3% dos profissionais de educação não compareceram aos locais de trabalho.  

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